sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O que aconteceu? Parte 2

Não voltamos pra ilha, continuamos em Bridge “na casa do Chris” e estava totalmente amando isso. Desencanei com a casa, sempre tive ciúmes de tudo aqui já que fazia parte do passado dele e sempre imaginava coisas que preferia nem que passasse pela minha cabeça, no lugar disso me ocupei em fazer lembranças que as substituíssem, isso sim é muito mais agradável e prazeroso, muito mais prazeroso do que ficar presa em uma paranoia sem sentido.




 Bem, digamos que aproveitávamos quando tínhamos privacidade pra isso, por várias vezes fomos interrompidos por choros e uma sinfonia de chamados de atenção. “Papai e mamãe” eram as palavras mais ouvidas pela casa. Apesar dos nossos suspiros de frustação sempre parávamos tudo que estávamos fazendo para atender os chamados de necessidades dos pequenos. Eles são prioridades. Sempre.



O Chris é um pai muito atencioso, e é tão criança quanto o Math e a Jess. Quando eles se juntam bagunçam tanto que quase me deixa maluca. Tive muitas vezes que levar o pequeno Cris para o quintal embaixo da sombra das árvores para que ele pegasse no sono tranquilamente sem ser acordado pelos gritos que ecoavam pela casa durante as brincadeiras. Quando finalmente eles cansavam eu o colocava no berço e dava banho enquanto o papai bagunceiro preparava suas mamadeiras para o abençoado soninho da tarde. – Enfim era hora do sossego  





Nosso local preferido em Bridge para levar as crianças para passear, ficarem em contato com a natureza e termos um pouco de privacidade é sem dúvida a esplanada das borboletas, o lugar mais tranquilo que nós conseguimos por aqui. Vamos sempre que possível e nos finais de tarde



Math e Jess adoram receber nossa atenção. Estão crescendo rápido e não podemos deixar essa linda fase passar sem aproveitar ao máximo.
Ela é tão bagunceira quanto o pai, o Math nem tanto. Meu bebê, Cris só come e dorme, por enquanto. Seria muito coruja da minha parte dizer que eles estão mais lindos cada dia que passa? Prometo mostrar o Cris da próxima vez e ver como eu tenho razão.